A gente já contou aqui no blog um pouco da história do surgimento da Palavra Bordada, da viagem a Lisboa, da tradição dos lenços dos namorados e da origem do nosso nome. E ao longo dessa primeira meia década vivemos histórias que nos marcaram, das quais temos uma saudade enorme e que agora partilhamos aqui.
Como, por exemplo, o café que tomávamos todas as quartas-feiras à tarde com o Seu Verardi, com direito às batidas na mesa com a caneta todas as vezes em que ele queria enfatizar uma ideia, uma reflexão ou um sentimento. A Lu, filha do Seu Verardi, por diversos encontros passava café duas vezes na mesma tarde, porque ele não se cansava de falar. Também lembramos com carinho dos jantares para os quais ele nos convidou, regados a vinho e comida italiana, e nos quais nos contou tantas histórias que até hoje estão “em off”, como ele gostava de frisar.
Aprendizados para contar histórias
Tivemos, também, aulas de introdução ao Judaísmo com o Rabino Ari Oliszewski antes de iniciarmos as entrevistas com os membros da comunidade da União Israelita Porto Alegrense para o livro de 105 anos da instituição. Aprendemos muito sobre cultura, religião, tradição, sobre a cidade de Porto Alegre e convivemos com pessoas que abriram suas casas e corações de uma maneira ímpar.
Ao longo desses cinco anos, produzimos textos biográficos para casamentos, textos jornalísticos para revistas e ajudamos diversas empresas a se comunicarem com seus colaboradores até encontrarmos a nossa verdadeira paixão: os livros.
Relações de afeto e amizade
Centramos nossa atenção e nossos esforços em contar lindas histórias por meio dessa plataforma, o livro, que é cercada de afeto, que tem aromas e sensações tão próprias. Fomos descobrindo novos modos de fazer, conhecemos designers muito talentosos, revisores criteriosos, bibliotecários sempre disponíveis. E fizemos muitos amigos.
Nós sempre falamos que, ao concluir o processo de cada publicação, saímos mais ricas em conhecimento, em saberes, em referências e em amizades. Pois o convívio promovido na elaboração de um livro, que se estende por meses, nos permite essa aproximação afetuosa. Esse é o maior e melhor bem que levamos.
Conquistas compartilhadas
Neste aniversário não podemos deixar de mencionar a participação de uma equipe que atua nos bastidores, fazendo coro e torcida pelo desenvolvimento da Palavra Bordada: nossas famílias e amigos. As palavras de incentivo, um café para apoiar as horas de leitura ou escrita, uma ajuda nas transcrições, na digitalizações de imagens ou nas pesquisas. E muitos ouvidos para as entusiasmadas histórias contadas. Eles estão sempre lá! Muito obrigada, galera!
A Palavra Bordada nos levou longe e vai nos levar mais ainda. Porque não há fronteiras para as boas histórias e nada que nos impeça de ir em busca delas – mesmo em tempos de quarentena seguimos trabalhando e nos enchendo de esperanças com cada um dos relatos.
Dito tudo isso, que foi apenas uma amostrinha do que vivemos nesses cinco anos, você pode perceber que temos memórias lindas para partilhar dessa empresa que cumpre o seu propósito: eternizar e valorizar histórias de vida. E somos muitos felizes por sermos a Palavra Bordada, 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano.
Então, vamos contar mais histórias juntas nos próximos anos?
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